No dia 25 de outubro é comemorado o Dia do Sapateiro. A arte de fabricar sapatos surgiu a partir do momento em que o homem passou a sentir necessidade de proteger seus pés, seja do frio, seja dos obstáculos no solo. A função do sapateiro é manusear botas, calçados, chinelos e calçados em geral, fabricando-os ou mesmo consertando-os.
Quando surgiu a profissão de sapateiro, ela era bastante discriminada, sendo considerada menos relevante do que as profissões de curtidores e carniceiros, por exemplo. Porém, com o tempo, a profissão se tornou mais popular, o que despertou a necessidade de estabelecer um padrão na forma de fabricação de calçados entre os diversos sapateiros.
Essa uniformização surgiu na Inglaterra, em 1305, quando o Rei Eduardo I decretou que a medida de uma polegada deveria equivaler a três grãos secos de cevada, estabelecendo uma medida padrão para a fabricação de calçados. A partir disso, os sapateiros passaram a fabricar calçados seguindo essa forma de medida. Um sapato de criança, por exemplo, que medisse treze grãos, recebia a medida padrão treze. Depois da uniformização inglesa, a padronização se tornou uma tendência mundial.
Atualmente, a procura por sapatos sob medida faz parte de um passado distante, em virtude do crescimento das indústrias especializadas em produções em massa. Hoje, a profissão do sapateiro limita-se, praticamente, a consertar sapatos, estando a fabricação artesanal quase completamente extinta. Porém, sempre há aqueles que procurem o artesão experiente em busca de um modelo único e especial, o que valoriza muito a peça e traz reconhecimento ao sábio trabalho do sapateiro profissional.
*Porto Web
As extrações dentárias efetuadas no Brasil, a partir do seu descobrimento, baseavam-se em técnicas primitivas; os instrumentos eram inadequados e não havia anestesia nem preocupação com higiene. O barbeiro ou o sangrador exercia essa atividade; era forte, cruel, insensível e, principalmente, rápido. Via de regra, era aprendiz de um bom profissional, ignorante e pouco estimado pela sociedade.
Desde a vinda do príncipe-regente D. João ao Brasil até a época em que D. Pedro tomou posse como regente do Brasil, a profissão era exercida por barbeiros, sangradores e cirurgiões, fiscalizados pelo cirurgião-mór. Eles necessitavam de uma carta de confirmação da profissão, que era dada “aos barbeiros e sangradores”, em geral, escravos. Em 1631, a lei previa uma multa a todos que “tirassem dentes” sem licença.
Em 1728, na França, Piérre Fauchard, o Pai da Odontologia Moderna, revolucionou a odontologia ao estabelecer novos conceitos, ao criar técnicas e aparelhos.
Nessa época, no Brasil, começava a exploração do ouro nas Minas Gerais, atividade que atraiu um grande número de pessoas para o local. Por isso, a Corte portuguesa nomeou José S. C. Galhardo o primeiro cirurgião-mór, ato que acabou regulamentando essa atividade profissional.
A primeira carta para dentista foi dada, em 1824, a Gregório Raphael da Silva. Em 1828, foi extinto o cargo de cirurgião-mór, passando a fiscalização para a concessão das cartas às Câmaras Municipais e à Justiça Ordinária. O ensino da odontologia no País foi instituído em 1880, por Vicente Cândido Sabóia, o Visconde de Sabóia, diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Hoje, os dentistas ou odontólogos são profissionais respeitados e responsáveis pela saúde bucal e dos dentes, do bom funcionamento da articulação e da mastigação. Podem ser especialistas em uma ou mais áreas da odontologia e atuam não só no magistério, na indústria odontológica e na farmacêutica, como também na administração ou planejamento de saúde oral do setor público.
O dentista é também homenageado no Dia Mundial do Dentista, em 3 de outubro, época em que são realizados vários fóruns mundiais, organizados para discutir e apresentar os novos caminhos da medicina e da odontologia para melhorar a manutenção da saúde bucal das populações, sobretudo as mais carentes.
*Retirado do livro ‘Datas Comemorativas cívicas e históricas, Paulinas Editora