17 DE NOVEMBRO NA HISTÓRIA: Em 1959, o Brasil perdia o Maestro Heitor Villa-Lobos

heitor_vila-lobosMaestro e compositor, destacou-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas. No Brasil, sua data de nascimento – 5 de março – é celebrada como Dia Nacional da Música Clássica.

As primeiras composições de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do século XIX para o século XX, sendo influenciado principalmente por Wagner Puccini, pelo modernismo da Escola de Frankfurt e logo depois pelos impressionistas. Teve aulas com Frederico Nascimento e Francisco Braga.

Nas Danças características africanas (1914), entretanto, começou a repudiar os moldes europeus e a descobrir uma linguagem própria, que viria a se firmar nos bailados Amazonas e Uirapuru (1917). O compositor chegou à década de 1920 perfeitamente senhor de seus recursos artísticos, revelados em obras como a Prole do Bebê para piano, ou o Noneto (1923).

Violentamente atacado pela crítica especializada da época, viajou para a Europa em 1923 com o apoio do mecenas Carlos Guinle e, em Paris, tomou contato com toda a vanguarda musical da época. Depois de uma segunda permanência na capital francesa (1927-1930), voltou ao Brasil a tempo de engajar-se nas novas realidades produzidas pela Revolução de 1930.

Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o Canto Orfeônico, e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados). O compositor preocupava-se muito com os rumos da educação musical nas escolas brasileiras e quando foi aprovado seu projeto de educação na área, voltou a morar definitivamente no Brasil.

*Fonte: Wikipédia

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