Por Oi Educa
Fidel Alejandro Castro Ruz governou Cuba a partir de 1959, como chefe de governo e, a partir de 1976, também como chefe de Estado. Em julho de 2006, delegou temporariamente seus poderes ao irmão Raúl Castro, por problemas de saúde.
Graduou-se em Direito pela Universidade de Havana, onde começou seu interesse pela política e pelo pensamento comunista.
Em 1953, com um grupo de cerca de 100 pessoas, tentou tomar o quartel Moncada, como parte de um plano para derrubar o ditador Fulgencio Batista. Embora derrotado, tornou-se conhecido e fundou o Movimento 26 de julho. Preso, foi condenado a 15 anos de prisão, mas foi anistiado menos de dois anos depois.
Foi para o exílio no México, onde conheceu o médico argentino Ernesto Che Guevara (1928-1967), ao qual se juntou para comandar a Revolução Cubana. Regressou à Cuba com um grupo de guerrilheiros que foram dizimados.
Os sobreviventes se refugiaram na Sierra Maestra de onde iniciaram ações contra o governo, até conseguirem derrubar o governo de Batista em 8 de janeiro de 1959. No dia 16 de fevereiro, Castro assumiu o cargo de Primeiro Ministro.
Fidel Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos. A morte do líder foi anunciada pela TV estatal cubana. Castro morreu às 22h29 e o corpo do ex-presidente de Cuba será cremado, “atendendo a seus pedidos”, informou Raúl Castro, na TV estatal.
A última vez que Fidel havia sido visto publicamente foi em 15 de novembro, quando recebeu o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang. O governo de Cuba decretou nove dias de luto nacional pela morte do líder da Revolução Cubana e anunciou que o funeral de Fidel ocorreria no dia 4 de dezembro, no cemitério Santa Ifigenia, na cidade de Santiago de Cuba.