PRF na Bahia deflagra operação de combate a crimes ambientais, resgata 74 animais silvestres e promove soltura de aves ao seu habitat natural

FONTE: Polícia Rodoviária Federal

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Em 2020, a PRF na Bahia resgatou 3.060 animais silvestres e mais 564 animais exóticos durante as suas fiscalizações nas rodovias federais que cortam o estado

Nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia desencadeou mais uma operação que teve como objetivo o combate ao tráfico de animais silvestres, coibindo a criação e a caça desses animais com ações pontuais nas cidades de Ribeira do Pombal e Paulo Afonso, situadas na mesorregião do Nordeste Baiano.

O órgão é atuante no combate a atividades criminosas que degradam o meio ambiente. Destacam-se no contexto do estado baiano, as ações relacionadas ao tráfico de animais silvestres tanto pelo fato da Bahia apresentar uma grande diversidade da fauna brasileira como pelo fato do estado ser a principal rota entre a região Sudeste e os demais estados do Nordeste.

Durante as atividades que aconteceram em várias localidades, os policiais flagraram com os detidos grande quantidade de aves aprisionadas em gaiolas pequenas e em condições precárias de falta de higiene (cobertas com fezes e urina), sem água, com restrição de movimento, privação de luz e sem circulação de ar, ensejando condições evidentes de maus-tratos.

Ao todo foram resgatadas 74 aves silvestres das espécies conhecidas popularmente como cabeça vermelha, azulão, bigodinho, canário da terra, sabiá larajeira, sofré, sanhaço, periquito da caatinga, curió, tico-tico, coleirinha, baiano, cabloclinho, canário belga.

Destaca-se também o resgate de aves que constam na lista de animais ameaçados de extinção e também são muito desejados por sua beleza exuberante e têm alto valor no mercado, a exemplo do pássaro AZULÃO que tem como habitat a região da caatinga e tem sido alvo constante do tráfico, sendo capturados e levados para todo o país e até para o exterior por conta de sua beleza exuberante e seu canto diferenciado.

Os responsáveis pela criação e aprisionamento ilegal foram identificados e cada um, assinou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderão na Justiça Criminal por suas condutas praticadas contra o meio ambiente. Foi promovida também ação de conscientização e educação ambiental.

As aves foram encaminhadas aos cuidados do CETAS onde foram triados, alimentados e tratados por equipes de veterinários, biólogos e demais profissionais capacitados. Alguns dos animais tinham condições de serem reinseridos na natureza e foram soltos em seus habitats ainda durante a operação.

Muitas vezes os animais precisam de maiores cuidados veterinários, pois são vítimas de maus tratos e apresentam lesões provenientes da captura ou estão bastante debilitados por conta da má alimentação no cativeiro. Além de tratar a saúde, os animais precisam muitas vezes reaprender algumas funções básicas como voar e buscar seu alimento na natureza.

Assista ao vídeo:

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