OPINIÃO – Minha filha se apaixonou, e agora o que faço?

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on email
Share on telegram

*Por Dado Moura

formacao_minha-filha-se-apaixonou-e-agora
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Num piscar de olhos, nossas crianças se transformaram em adultos. As conversas na cozinha já não são mais sobre os “causos” da escola ou do trabalho, mas dos interesses e das atenções que “determinada pessoa” exerce sobre nossas “crianças”. Basta apenas se encontrarem com o “felizardo” que todo o ar existente na atmosfera parece desaparecer.

Depois de se enfrentar uma verdadeira bateria de “provas de espera”, de ““achômetros”” e orações, felizmente tem-se definido aquele com quem se gostaria de viver a experiência do namoro.

Pensando ter acertado na escolha, esbarra-se noutro detalhe “nevrálgico”: a apresentação para a família. Nesses momentos, muitos se questionam: “Meus pais precisam saber que estou namorando?”.

Longe de uma formalidade ou da prática de um hábito, queremos a bênção de nossos pais em tudo o que estamos empreendendo, buscando a parceria e o apoio daqueles que sempre estiveram ao nosso lado e nos ajudaram. A essa altura, os pais já perceberam que o seu “bebê” cresceu.

Qual será sua verdadeira intenção?

Certamente, muitos questionamentos habitam a mente dos progenitores, tais como: “E se a aparência do pretendente ou o seu modo de se vestir não vier ao encontro de nossas expectativas?”, “Qual será sua verdadeira intenção?”, Será que ele trabalha?”, “É uma pessoa responsável?”, “E quanto à sua espiritualidade e idoneidade?”, “Ele manifesta zelo e preocupação para com o nosso ‘tesouro’?”.

Essas e muitas outras considerações acredito que sejam tão delicadas para o filho enamorado recebê-las quanto para os pais avaliarem.

Por outro lado, se os filhos investirem na autoafirmação, poderão colocar em risco a liberdade de viver o momento de namoro. E vivê-lo às escondidas não traria benefício algum.

Por mais ciumentos que nós, pais, possamos ser, vale a pena acreditar na educação investida em nossos filhos. Uma “ditadura paternalista” pode colocar em risco a cumplicidade existente entre pais e filhos. Mesmo percebendo que nosso coração de “pai coruja” possa sofrer com as decepções dos enamorados, precisaremos deixar que os nossos “tesouros” exercitem a responsabilidade conquistada, valorizando os princípios familiares impressos em suas vidas.

Vale a pena considerar que as grandes e acertadas decisões se conquistam a partir da partilha e da transparência sincera entre as partes envolvidas.

Deus os abençoe!

*Dado Moura trabalha atualmente na Editora Canção Nova, autor de 4 livros, todos direcionados a boa vivência em nossos relacionamentos. Outros temas do autor estão disponíveis em www.meurelacionamento.net / twitter: @dadomoura / facebook: www.facebook.com/reflexoes

Veja também