Treinador da seleção brasileira completa 57 anos nesta sexta-feira
A concentração da seleção brasileira terá um clima de festa nesta sexta-feira. Muitos abraços, apertos de mão e um “parabéns para você” ao chefe. Tite completa 57 anos neste 25 de maio. Reunido com os 20 dos 23 convocados para o Mundial, além da delegação, Tite deve soprar as velinhas no jantar. Há uma movimentação nos bastidores para providenciar um bolo. A representação familiar fica por conta do filho Matheus, um dos auxiliares técnicos.
Na sede da entidade, inclusive, já houve uma festinha no departamento de seleções tanto para Tite quanto para o coordenador Edu Gaspar, que fez 40 anos no último dia 15.
A chegada de mais uma primavera se dá em um dos momentos mais desafiadores para o treinador. Filho de Dona Ivone Bacchi e de Seu Genor, já falecido, o gaúcho de Caxias do Sul, que teve uma carreira frustrada como jogador, está na primeira semana de preparação do grupo que disputará a Copa do Mundo.
– Sim, dá frio na barriga, não sou super-homem. Mas quando olho para trás, talvez nem saiba que teria tanta coragem para enfrentar situações difíceis, desafiadoras, como essa Copa. Minha coragem, minha busca de fazer o melhor trabalho possível, está acima – foi o que disse o treinador na última vez que falou aos jornalistas, há 10 dias, no anúncio da lista de convocados.
Tite completa 57 anos com o apoio do torcedor, já que a chegada dele ao comando da seleção significou uma guinada para uma equipe que estava devendo bons resultados. Foram 19 jogos, uma só derrota em amistoso e classificação antecipada nas Eliminatórias da Copa, cujo líder foi o Brasil. Tudo isso o credenciou até para virar garoto-propaganda de algumas marcas que povoam os espaços publicitários atualmente.
– Tite está em um momento especial, espetacular, taticamente, emocionalmente – disse Edu Gaspar, na coletiva de segunda-feira na Granja Comary.
O aniversário de Tite é nesta sexta, mas o presente mais aguardado deste ano só poderá ser eventualmente entregue ao treinador no dia 15 de julho, em Moscou: a taça da Copa do Mundo. Até lá, mais trabalho do que festa.
*O Globo