Outro dado preocupante está relacionado à violência doméstica e contra a mulher
O isolamento social recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais autoridades brasileiras da área, para conter a pandemia do novo coronavírus, tem sido bastante comprometido em Senhor do Bonfim. No período noturno são muitas as denúncias de festinhas regadas a bebidas alcoólicas realizadas em chácaras e áreas afastadas do centro da cidade.
Além de comprometer as medidas de enfrentamento à pandemia, som alto e muito barulho têm tirado o sossego de pessoas que moram próximas a estes locais, que se sentem incomodas e prejudicadas pela falta de responsabilidade de quem não colabora com as autoridades de saúde.
No início da semana passada a Polícia Militar foi acionada para acabar com uma destas festinhas que acontecia no interior do município. Cerca de 20 pessoas foram levadas para a delegacia. No local, havia até menores ingerindo bebida alcoólica.
Segundo uma fonte da área de segurança informou à nossa produção, durante a semana a Polícia Militar teve muito trabalho. Foram muitos chamados para atender a este tipo de ocorrência. Ainda de acordo com a fonte, somente numa noite foram aproximadamente 60 denúncias recebidas pela PM.
Outra informação preocupante, é que tem aumentado consideravelmente o número de casos de violência doméstica e contra a mulher. O Centro de Referência da Mulher Mãe Sulinha, tem buscado apoio de outras instituições para tentar conter as agressões sofridas pelas mulheres durante a quarentena.
A partir desta segunda-feira (06), com a adoção do toque de recolher, acredita-se que haja uma diminuição nas ocorrências de festas pelo interior do município. Pessoas ouvidas pela produção do blog acreditam que a medida será ideal para conter esses abusos.
Eventos com aglomerações têm sido um fator de risco muito grande em virtude do alto poder de propagação do coronavírus. Uma pessoa portadora do vírus, mesmo assintomática, ou seja, sem apresentar os sintomas da Covid-19, pode infectar várias pessoas. Daí, a insistência dos profissionais de saúde para que todos respeitem o isolamento social, considerado até o momento como a única medida eficaz de contenção do vírus.
