Estudantes de Senhor do Bonfim usam café para criar velas e sabonetes que repelem mosquito da dengue

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Segundo estudantes, fruto tem propriedades que protegem pele contra ação dos mosquitos. Ideia serve principalmente para regiões que não possuem cobertura dos agentes de saúde

Por G1 BA

Estudantes são do Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Tancredo Neves (Ceeps-Senhor do Bonfim) — Foto: Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) / Divulgação

Três estudantes de Senhor do Bonfim criaram velas e sabonetes, a partir de um óleo extraído da borra do café, com capacidade de repelirem o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.

Conforme o Ministério da Saúde, 11 estados brasileiros, incluindo a Bahia, poderão ter surto de dengue ainda neste ano.

Só em 2019, foram registrados 1.544.987 casos da doença, com 782 mortes. Por isso, a ideia dos estudantes baianos serve como boa solução na tentativa de redução dos casos, principalmente nas regiões que não possuem agentes de saúde.

De acordo com os alunos João Victor Almeida, Daniela Pereira e Joana Santos, que são do Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Tancredo Neves (Ceeps), o preparo dos produtos ocorre através da mistura do óleo da borra de café com ingredientes como azeite, glicerina, parafina e essências.

Na prática, o sabonete consegue criar uma barreira protetora rica em tiamina, a substância capaz de proteger a pele contra os mosquitos. Já a vela, através da queima, consegue exalar no ar substâncias nocivas aos mosquitos.

Além disso, os alunos ressaltam que os produtos são livres de substâncias químicas que prejudicam a saúde e possuem custo acessivo para as pessoas.

Casos da doença na Bahia

Conforme a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), cerca de 64.496 casos de dengue foram registrados no estado entre janeiro e outubro do ano passado. No total, 381 municípios baianos tiveram notificações.

Ainda conforme a Sesab, esses números representaram um aumento de 667,2% em relação ao mesmo período de 2018, quando 8.406 casos foram notificados.

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