Ecad registra crescimento de novas composições musicais no 1º semestre

FONTE: Imprensa Ecad

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Levantamento aponta aumento na produção musical do país nos seis primeiros meses de 2020

A pandemia do coronavírus parou a indústria musical, com cancelamentos de shows e eventos, mas não parou a inspiração de quem mantém a música brasileira viva nas canções e nas obras audiovisuais.

Dono de um dos maiores bancos de dados da América Latina no segmento musical, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) constatou o aumento no número de seus arquivos musicais neste primeiro semestre de 2020. As obras musicais cadastradas passaram de 12,5 milhões para mais de 13,7 milhões.

Só nos seis primeiros meses deste ano foram mais de 1,2 milhão de novas músicas no cadastro. Em 2019, no primeiro semestre, foram cadastradas um pouco mais de 965 mil novas canções.

Outro segmento que também apresentou um crescimento este ano foi o de obras audiovisuais. O Ecad constatou que o número passou de 178 mil para 189 mil, com 11 mil novas obras cadastradas nestes seis primeiros meses.

A produção musical no Brasil vem apresentando um crescimento continuado, nos últimos anos. No ano passado, as obras musicais cadastradas no banco de dados do Ecad saltaram de 10 milhões para 12,5 milhões em comparação ao ano de 2018. Em relação às obras audiovisuais, o número de 2019 cresceu de 161 mil para 178 mil, assim como os fonogramas (gravações) que eram 8 milhões em 2018 passaram a ser 9 milhões no ano passado.

Veja nos gráficos abaixo:

Distribuição de direitos autorais

O Ecad também divulgou neste mês a distribuição em direitos autorais realizada no primeiro semestre de 2020. Foram contemplados 218 mil compositores, artistas, músicos, produtores fonográficos, editores e associações de músicas. Nos seis primeiros meses do ano, o Ecad arrecadou R$ 436 milhões e distribuiu R$ 497 milhões em direitos autorais de execução pública de música.

Esse valor representa R$ 34 milhões a mais em relação ao distribuído no mesmo período de 2019, mas vale ressaltar que ainda não contabiliza os impactos da pandemia.

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