Católicos lembram 26 anos da morte de Irmã Dulce; processo de canonização está em curso no Vaticano

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Para ter a canonização recomendada, é preciso que o Vaticano reconheça mais um milagre atribuído à freira baiana
Irmã Dulce (Foto: Reprodução/Site da Osid)

Iniciadas em março de 2017, as homenagens em memória pelos 25 anos de falecimento de Irmã Dulce estão sendo encerradas nesta terça-feira (13), quando completam-se 26 anos do falecimento da freira, no Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, Largo de Roma, em Salvador. A cerimônia é presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

Durante um ano, foram realizadas ações que incluíram campanhas sociais, novos projetos na área da saúde, exposições, shows musicais, entre outras iniciativas, para relembrar o Anjo Bom da Bahia, que foi beatificada em 2011.

Três graças alcançadas por devotos, após orações a Irmã Dulce, estão sendo analisadas pelo Vaticano, com vista no processo de canonização da religiosa. Esses três casos foram enviados ao Vaticano pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em 2014, após análise de profissionais da própria instituição.

Após a beatificação da freira, em 2011, iniciou-se o processo para buscar a canonização, quando a pessoa passa a ser considerada santa pela Igreja Católica. Para a beatificação, é necessária comprovação de um milagre, que no caso de Irmã Dulce ocorreu em outubro de 2010. Já para a canonização, é preciso que o Vaticano reconheça mais um milagre, com a exigência de que esse milagre tenha ocorrido após a beatificação.

De acordo com Oswaldo Gouveia, assessor de Memória e Cultura da OSID, milhares de relatos de graças alcançadas foram analisados por eles, e três foram enviados ao Vaticano.

Eles estão fazendo a validação jurídica. Agora começa a validação técnica, teológica, espiritual. É um passo dado“, diz Gouveia, que destaca que não há um prazo determinado para a recomendação ou não da canonização.

Passa por uma comissão de teólogos, depois por uma comissão de cientistas, depois um grupo de cardeais recomenda ou não a canonização“, explica.

Gouveia explica que o Vaticano tem quatro exigências quanto à veracidade da graça, até ser considerado milagre: ser preternatural (a ciência não consegue explicar), instantâneo (acontecer imediatamente após a oração), duradouro e perfeito.

*Por G1 BA

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